O projeto de
lei 122/2006 não será mais votado este ano a mando do governo do PT que está
com medo de perder o apoio dos evangélicos para a reeleição de Dilma Rousseff.
O projeto tem
sido adiado nas últimas semanas na Comissão de Direitos Humanos do Senado por
conta de revisões feitas pelo senador Paulo Paim (PT-RS) que tem alterado
alguns artigos do PL para conseguir aprovar a proposta.
Como não houve
acordo com a bancada religiosa, a saída do PT foi suspender a votação. A
decisão foi anunciada pela ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti,
que ligou para senadores da base do governo pedindo que o texto só volte a ser
debatido depois das eleições.
Magno Malta (PR-ES)
é um dos principais críticos ao novo texto, ele acredita que o objetivo do PL é
oferecer privilégios aos homossexuais e já usou o Plenário para explicar suas
razões para ser contra ao que propõe o projeto.
Malta também
criticou a aproximação repentina do PT com as igrejas na época das eleições,
sendo que os projetos do partido sempre afrontam os valores cristãos.
“Não adianta
na época de eleições tomar café com pastor, visitar as igrejas e depois de
eleitos, defenderem projetos contra a família, da forma que foi concebida por
Deus. Nós vamos nos posicionar contrários aos políticos que defendem essa
ideologia homossexual. No segundo turno das eleições, andei este país inteiro
com a Dilma, mas agora ninguém vai me usar mais”, disse o senador.
Até o líder do
PT no Senado, Wellington Dias (PT-PI) é a favor da mudança do texto para não
prejudicar as igrejas. “O Planalto tem afirmado que se houver ameaça a
liberdade de expressão das igrejas, o relatório deve ser melhorado”, disse.
Como católico,
Dias acredita que não exista uma igreja que seja a favor do ódio contra
homossexuais. Além de defender a mudança do texto, o senador petista se reuniu
recentemente com Magno Malta para tratar sobre o apoio dos evangélicos na
corrida eleitoral.
fonte: portal fiel