1 DE MARÇO DE 2013
A Polícia Civil de Niterói (RJ) indiciou o padre Emílson Soares Corrêa, de 53 anos, por estupro de vulnerável por relações sexuais com duas meninas. O caso tem sido bastante comentado depois que uma das vítimas do padre, hoje com 19 anos, filmou o ato da relação sexual entre eles sem que ele soubesse.
A jovem diz ter sido molestada pela primeira vez aos 13 anos, e conta também que sua irmã mais nova que hoje tem 10 anos foi tocada pelo padre pela primeira vez quando tinha 7 anos. O pai da vítimas afirma na delegacia que não desconfiava de nada, pois considerava o padre um membro de sua família.
Emílson foi até a delegacia prestar depoimento e acusa a família de pedir dinheiro pela não divulgação do vídeo. Já o advogado do religioso, Roberto Vitagliano, afirma que “a carne é fraca e que o padre é um ser humano”. “Padre Emílson não é um criminoso. Ele nunca fez nada com a menina que hoje tem 10 anos. Quanto às outras garotas, acredito que ele foi seduzido. São atraentes, bonitas e insinuantes”, completou o advogado.
O caso esta sendo investigado por Marta Dominguez, titular da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (DEAM), ela já conversou com os pais das vítimas, e agora está procurando outras possíveis vítimas do padre Emílson, que esta afirmando que só teve relações sexuais com a vítima depois que ela completou 18 anos.
A garota mais nova participou dos exames de corpo de delito onde foi comprovado que ela ainda é virgem, mas a delegada afirma que o estupro pode acontecer mesmo sem o ato do sexo. “O relato da menina, em que ela afirma que o padre tocou em suas partes íntimas, já basta para a concretização do crime”, esclarece Marta Dominguez.
A Arquidiocese de Niterói suspendeu temporariamente o sacerdote e até que as investigações sejam concluídas ele não estará responsável por nenhuma paróquia.
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