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17 de jul. de 2013

Marco Feliciano chama reunião de Dilma Rousseff com evangélicas de engodo

Em resposta, a cantora Mara Maravilha disse que o pastor Marco Feliciano “deveria abençoar Dilma e seu governo”.

O deputado federal pastor Marco Feliciano (PSC-SP) criticou o encontro realizado pela presidente Dilma Rousseff nesta segunda-feira (15) com um grupo de mulheres evangélicas no Palácio do Planalto.

Dilma recebeu o grupo de evangélicas, entre elas pastoras e cantoras, em um encontro articulado pelo Ministro da Pesca, senador Marcelo Crivella (PRB). Feliciano chamou o encontro de “engodo”.

O deputado fez várias críticas através de sua conta no Twitter e acusou Crivella de tentar fazer com que Dilma Rousseff fique “bem na foto com os evangélicos” em um momento em que a popularidade da presidente cai para 31,3%.

O parlamentar criticou a ineficácia da assessoria da presidente por ter preparado um encontro com cantoras e não com os líderes evangélicos. “Nada contra as cantoras, todavia, as convidadas nada sabem sobre o real motivo de suas visitas, ficar bem na foto com os evangélicos”, disse.

“A primeira manifestação foi liderada pelo pastor Silas Malafaia, que com líderes (pastores) de todo o Brasil dia 5/6 levaram 70 mil pessoas a Brasília. Mais uma vez o ministro Gilberto de Carvalho, ministra Gleise Hofffman confirmam o que uma vez desmentiram: o cargo dado ao ministro Crivella, porque Crivella ‘representa’ os evangélicos. Erro gravíssimo! Mais um tiro dado no pé, pois acende a indignação dos líderes evangélicos (sic)”, escreveu Feliciano.

Participaram do encontro Ana Paula Valadão, Bruna Karla, Cássia Helena de Sousa, Damares, Eyshila Oliveira Santos, Ezenete Alexandrina, Fernanda Hernandes Rasmussen, Irene Maria Hermenegildo Lopes Correa, Juliana Alonso Machado, Leonor Alonso Machado, Mara Maravilha, Maria do Carmo Araujo, Maurizete da Silva Catarina Acioli, Rubia Pinheiro Fernandes, Sonia Hernandes e Valnice Milhomens Coelho.

Marco Feliciano acusou Dilma de não ter recebido os pastores porque sabia que haveria uma conversa séria, com reivindicações. O parlamentar também afirmou que Dilma não manteve a palavra ao permitir a descriminalização do aborto.

“Na sexta feira alertei um assessor do ministro Gilberto de Carvalho, mas não adiantou, não respeitam, então que arquem com as consequências. Será que as cantoras pediram o veto do PLC 003/2013? Lei que tornará o aborto legal? Com certeza não e porquê? Porque não tem conhecimento! (sic)”, concluiu.

Mara Maravilha
A cantora Mara Maravilha, evangélica há 18 anos, cobra: “Como pastor, Marco Feliciano tem de perceber que foi Deus quem permitiu a Dilma ser presidente – porque nada acontece sem sua permissão”. Em lugar de criticar, sugere, ele “deveria abençoar Dilma e seu governo”.

Motivo das declarações? Horas depois de a presidente receber, anteontem, no Planalto, grupo de 16 cantoras evangélicas – Mara entre elas – , o deputado do PSC usou seu perfil no Twitter para classificar a reunião de “engodo”.

Postou Feliciano: “Acorda, igreja! Por que não chamaram pastores? Porque haveria reivindicações, conversa séria sobre problemas reais. Mais um engodo!”; “Dilma precisa – e muito – de orações, mas também precisa manter sua palavra – como a de ser contra o aborto, o que não tem feito!”; e “Será que as cantoras pediram o veto da lei que tornará o aborto legal? Com certeza, não. E por quê? Por não ter conhecimento”. Horas depois, escreveu: “Meus posts na madrugada foram um ataque frontal ao Palácio do Planalto. Nada contra as cantoras”.

Em entrevista à coluna de Sonia Racy, do Estadão, Mara declarou que as “duas grandes vítimas da manifestação” que tomou as ruas são “o povo e Dilma”. “Estão agindo como se ela fosse a grande causadora dos problemas do Brasil, mas o foco não é a presidente, é o sistema.” A cantora contou ter falado a Dilma, “com todo o respeito”, que não votou nela em 2010 – optou por Marina Silva no primeiro turno e estava fora do País no segundo.

“Cheguei a ver lágrimas nos olhos dela e a enxerguei como uma pessoa humana e receptiva.” Dilma ganhou uma eleitora? “Hoje, ela teria meu voto. Mas não sou petista, não.”

Pensa em se candidatar? “No momento, estou orando… Mas não descarto a possibilidade.”

Fonte: Gospel Prime e Estadão

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